O fórum desse módulo não admite mais participações.
Introdução do módulo
Neste módulo, em primeiro lugar, você é convidado a realizar a simulação clínica.
Depois de completá-la, poderá aprender mais com as Conferências da Dra. Irene Noronha e Dr. Vinicius Daher Alvares Delfino, que responderão as perguntas feitas durante a simulação.
Se não for realizar a simulação, deverá esperar uns dias para poder acessar as Conferências.
Atividade obrigatória da semana: Simulação clínica
Nesta atividade, propomos realizar a simulação de um caso clínico. Será apresentado um cenário inicial, e você poderá tomar decisões, tal como faz na sua prática diária.
A avaliação não será feita em função das respostas corretas, mas pela realização da atividade até o final. Esta ferramenta promove o aprendizado, não apenas através dos acertos, mas também dos erros.
Se durante o exercício aparecerem dúvidas, poderá apresentá-las no fórum de intercâmbio deste módulo.
Realizar este exercício é um requisito para aprovar o curso e estará disponível para todos os usuários até 17 de setembro.
Palestra: Nefropatia diabética. Dr. Vinicius Daher Alvares Delfino
Dr. Vinicius Daher Alvares Delfino
Professor Titular de Nefrologia, Universidade Estadual de Londrina. Nefrologista Hospital Evangélico de Londrina, Paraná. Sócio Gerente Instituto do Rim de Londrina. Sócio fundador e nefrologista da Nefronor. Sócio do Instituto do Rim do Norte Pioneiro. Doutorado pela Universidade Estadual de Campinas.
Palestra: Nefropatia diabética. Dra Irene Noronha
Dra. Irene Noronha
Professora Titular e Chefe do Serviço da Disciplina de Nefrologia, Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (USP). Responsável pelo Laboratório de Nefrologia Celular e Molecular da Faculdade de Medicina da USP. Coordenadora do Escritório de Pesquisa Clínica do Hospital das Clínicas da FMUSP, São Paulo, Brasil.
Leituras recomendadas
https://www.kidney.org/sites/default/files/docs/diabetes-ckd-update-2012.pdf
KDOQI GUIA DE PRÁTICA CLÍNICA NO DIABETES E DRC: 2012 ATUALIZAÇÃO
Am J Kidney Dis, 2012; 60 (5):850-886.
Resumo
A atualização 2012 da Iniciativa de Qualidade nos Resultados da Doença Renal (KDOQI), Guia de Prática Clínica no Diabetes e Doença Renal Crônica (DRC) tem como objetivo ajudar o médico no cuidado do paciente com diabetes e doença renal crônica.
Novos testes substanciais de grande qualidade surgiram após o guia original de KDOQI de 2007. Isso poderia mudar significativamente as recomendações para a prática clínica. Por isso, são fornecidas revisões dos critérios prévios, especificamente para alvos de hemoglobina A1c (HbA1c), tratamentos para redução dos níveis de colesterol associado a lipoproteínas de baixa densidade (LDL-c), uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e tratamento com bloqueadores do receptor da angiotensina (ARB) no paciente diabético com e sem albuminúria.
As abordagens do tratamento são tratadas em cada seção, e as recomendações dos guias indicadas estão baseadas em revisões sistemáticas de ensaios relevantes. À avaliação de qualidade da evidência e à força das recomendações seguiu-se a Qualificação da abordagem para Avaliação, Desenvolvimento e Avaliação das Recomendações (GRADE). São discutidas as limitações da evidência e oferecem‑se sugestões específicas para futuras pesquisas.
Palavras‑chave: albuminúria; doença renal crônica; Guia de prática clínica; diabetes; dislipidemia; recomendação baseada em evidências, KDOQI
https://doi.org/10.1016/j.kisu.2017.10.003
Diagnóstico da doença renal diabética: estado da arte e perspectiva futura
Frederik Persson1 y Peter Rossing1,2
Kidney International Supplements, 2018; 8:2‑7.
Resumo
Aproximadamente 20 % a 40 % dos pacientes portadores de diabetes tipo 1 ou diabetes mellitus tipo 2 desenvolve doença renal diabética. Trata‑se de uma síndrome clínica caracterizada por albuminúria persistente (> 300 mg/24 h ou > 300 mg/g de creatinina), diminuição sustentada na taxa de filtração glomerular (TFG), elevação da pressão arterial sanguínea e aumento da morbidade e mortalidade cardiovascular. Tem histopatologia característica. Na nefropatia diabética clássica, o primeiro sinal clínico é o aumento moderado da excreção de albumina na urina (microalbuminúria: 30-300 mg/24 h ou 30-300 mg/g de creatinina; albuminúria nível A2). Se a microalbuminúria não for tratada, piorará gradativamente, levando à proteinúria clínica ou ao severo aumento da albuminúria (albuminúria nível A3) em 5 a 15 anos. Começa então o declínio da TFG que, em decorrência da falta de tratamento, provavelmente resulte em insuficiência renal em estágio final, em 5 a 7 anos. Embora a albuminúria seja o primeiro sinal da nefropatia diabética, geralmente o primeiro sintoma é o edema periférico, que ocorre em fase muito tardia. É necessária a triagem sistemática regular para doença renal diabética, a fim de identificar pacientes em risco de ou com doença renal diabética pré‑sintomática. Recomenda‑se o controle anual da relação albumina/creatinina urinária, taxa de filtração glomerular estimada e pressão arterial. Foram pesquisados vários dos novos biomarcadores ou perfis de biomarcadores com o propósito de melhorar a acurácia do diagnóstico e do prognóstico, porém, nenhum deles tem sido implementado na prática clínica diária.
No futuro, essas técnicas podem facilitar o caminho do tratamento individualizado.
Palavras‑chave: albuminúria, biomarcador, doença renal diabética, nefropatia diabética, taxa de filtração glomerular
https://doi.org/10.2337/dc18-S010
Diabetes Care, 2018; 41 (Suppl. 1):S105-S118.
Normas da Atenção Médica no Diabetes 2018
Complicações microvasculares e cuidado dos pés: Normas da Atenção Médica no Diabetes 2018
Resumo
As “Normas da Atenção Médica no Diabetes” da American Diabetes Association (ADA) incluem recomendações atuais de prática clínica e são destinadas a fornecer os componentes para o cuidado do diabetes, os objetivos do tratamento e as diretrizes gerais, bem como as ferramentas para avaliar a qualidade da atenção. Os membros do Professional Practice Committee da ADA, um comitê multidisciplinar de especialistas, são responsáveis pela atualização das Normas da Atenção, de forma anual ou com maior frequência, conforme a necessidade. Para uma descrição detalhada das normas da ADA, declarações e relatórios, assim como para ver o sistema de classificação de evidências para as recomendações de prática clínica da ADA, remeta‑se, por gentileza, à Introdução às Normas da Atenção. Leitores que queiram deixar comentários sobre as Normas da Atenção podem fazê‑lo em professional.diabetes.org/SOC.
https://doi.org/10.2337/dc18-S009
Diabetes Care, 2018; 41 (Supl. 1):S86-S104.
Doença Cardiovascular e Manejo do Risco: Normas da Atenção Médica no Diabetes 2018
Resumo
As “Normas da Atenção Médica no Diabetes” da American Diabetes Association (ADA) incluem recomendações atuais de prática clínica da ADA e são destinadas a fornecer os componentes para o cuidado do diabetes, os objetivos do tratamento e as diretrizes gerais, bem como as ferramentas para avaliar a qualidade da atenção. Os membros do Professional Practice Committee da ADA, um comitê multidisciplinar de especialistas, são responsáveis pela atualização das Normas da Atenção, de forma anual ou com maior frequência, conforme a necessidade. Para uma descrição detalhada das normas da ADA, declarações e relatórios, assim como para ver o sistema de classificação de evidências para as recomendações de prática clínica da ADA, remeta‑se, por gentileza, à Introdução às Normas da Atenção. Leitores que queiram deixar comentários sobre as Normas da Atenção podem fazê‑lo em professional.diabetes.org/SOC.
Para a prevenção e tratamento das complicações do diabetes em crianças e adolescentes, remeta‑se, por gentileza, à Seção 12 “Crianças e Adolescentes”.
A doença cardiovascular aterosclerótica (DVA) –definida como a doença coronária, doença cerebrovascular ou doença arterial periférica com origem aterosclerótica presumido- é a principal causa de morbidade e mortalidade para pessoas com diabetes e é a maior contribuição para os custos diretos e indiretos do diabetes. As condições comuns que coexistem com o diabetes tipo 2 (por exemplo: hipertensão e dislipidemia) são fatores de risco significativo para DVA, e o próprio diabetes confere risco independente. Inúmeros estudos mostraram a eficácia do controle dos fatores de risco cardiovascular individuais na prevenção ou para retardar a DVA na pessoa com diabetes. Por outro lado, observam-se grandes benefícios quando múltiplos fatores de risco cardiovascular são abordados simultaneamente. Considerando o paradigma atual da modificação agressiva dos fatores de risco em pacientes com diabetes, há evidências de que as medições do risco de doença coronariana (DC) em 10 anos nos adultos norte‑americanos com diabetes melhoraram significativamente na última década (1) e que a morbidade e mortalidade por DVA diminuíram (2-4).
Portanto, os fatores de risco cardiovascular devem ser avaliados de forma sistematizada, pelo menos anualmente, em todos os pacientes com diabetes. Esses fatores de risco são hipertensão, dislipidemia, tabagismo, antecedentes familiares de doença coronariana prematura, doença renal crônica e presença de albuminúria.
Fatores de risco modificáveis anômalos devem ser tratados conforme descrito nessas diretrizes.
https://doi.org/10.2337/dci17-0063
Diabetes Care, 2018; 41:1132-1133.
Reavaliação das Evidências para os Alvos de Pressão Arterial no Diabetes tipo 2
Julio A. Lamprea-Montealegre1,2 e
Ian H. de Boer1,3,4
Fórum da semana
Convidamos todos os participantes a compartilhar suas opiniões, dúvidas e experiências sobre os temas que foram trabalhadas esta semana. Independentemente do seu perfil profissional, porquanto todas as opiniões são válidas e enriquecem a aprendizagem.
Se desejarem, podem indicar sua profissão nas respostas.
Forum de intercâmbio do Módulo "Nefropatia diabética"